quinta-feira, 24 de março de 2011

A importância da leitura. LER È PERIGOSO...MUITO PERUGOSO!

A importância da leitura. LER É PERIGOSO...MUITO PERIGOSO!



















A leitura não é um “dom” ou um hábito inato. É um costume adquirido ao longo da formação do indivíduo. Esse processo pode ser iniciado no próprio lar, mas é na escola, com o incentivo dos educadores que ele é reforçado e valorizado.

O hábito da leitura não serve apenas para enriquecer o vocabulário e a cultura do indivíduo. Ele é fundamental também para a compreensão do mundo e de si mesmo. É uma importante e poderosa arma para defender-se das injustiças, daqueles que tentam burlar os seus direitos e também contra as trevas da ignorância.


Quem possui conhecimento detém o poder.

O escriba profissional era uma importante figura nos vários aspectos da administração do antigo Egito — civil, militar e religioso. A maioria dos egípcios não sabia ler e escrever e quando uma pessoa iletrada precisava redigir ou ler um documento, via-se obrigada a pagar o serviço de um escriba. Cerca de 12 anos eram necessários para que alguém estivesse em condições de ler e escrever os cerca de 700 hieróglifos que eram comumente usados no decorrer do Império Novo (c. 1550 a 1070 a.C.) e os estudos podiam começar aos quatro anos de idade. Muitos exercícios escolares antigos sobreviveram em seu inteiro teor, com correções dos professores, e são geralmente cópias dos clássicos egípcios. Como o papiro era um material caro, os aprendizes praticavam em pedaços planos de pedra calcária, cerâmica, ou madeira emplastrada. Os professores não eram modelos de paciência; um deles exclama: As orelhas de um aluno estão nas costas. Ele só escuta quando nela batem. A máquina administrativa egípcia era formada basicamente por escribas. Eles se encarregavam de organizar e distribuir a produção; de controlar a ordem pública; de supervisionar todo e qualquer tipo de atividade.




Obedeciam a autoridade dos faraós ou dos templos. A habilidade para escrever garantia uma posição superior na sociedade e a possibilidade de progresso na carreira. A subida da escada social não era fácil, mas a profissão de escriba facilitava as realizações do indivíduo. Um texto destinado a instruir os escribas, usado durante o Império Novo, garantia:

"Seja um escriba. Isso lhe salvará da labuta e lhe protegerá de todo tipo de trabalho. Você será poupado de enfrentar a enxada e o alvião, de forma que não terá que carregar cestas. Você ficará livre de manipular o remo e será poupado de todo tipo de sofrimento."

Conhecer a escrita era a chave para toda a erudição daqueles tempos e os escribas se tornaram os depositários da cultura leiga e religiosa e acabaram dominando todas as atividades profissionais, a ponto de ocuparem até os cargos de oficiais do exército durante o Império Novo. Agrônomos, engenheiros, contadores ou sacerdotes, podiam acumular vários cargos e muitos o faziam.

A educação desses homens, feita geralmente em escolas pertencentes aos grandes templos, era bastante austera e, na maioria dos casos, lhes impunha um código moral elevado e bem intencionado. Nota-se em seus escritos um certo desprezo pela plebe e um grande respeito pela ordem social, considerada esta como a perfeita expressão da harmonia universal. Mesmo que evitassem as prevaricações, conforme os princípios que regiam seus serviços, — explica o egiptólogo francês J. Yoyotte — desfrutavam de gratificações proporcionais à sua posição na hierarquia (era ampla a variação dessas remunerações, pelo menos na XII dinastia): doações de terras, salários em mantimentos, benefícios sacerdotais deduzidos dos rendimentos regulares dos templos e das oferendas reais, donativos honoríficos ou presentes funerários recebidos diretamente do soberano. Os mais graduados viviam em grande estilo neste mundo e no outro, e sua riqueza, sem falar de sua influência, dava-lhes poderes de patronagem.

Então concluímos que:

• O domínio do saber é fator determinante para a realização e profissional, além da ascensão social;

• a aquisição do conhecimento passa pelo domínio da linguagem escrita;

• essas verdades são antigas...

Erra aquele que pensa que o domínio da leitura é uma faculdade que atende apenas às necessidades do estudo da Língua Portuguesa. A leitura é um fator primordial para o entendimento de todas as áreas do conhecimento e das ciências, não importando se são exatas, humanas, biomédicas ou que tenham qualquer outra denominação. Aquele que não está habituado a ler, raramente compreende o teor da mensagem que lhe é transmitida de maneira escrita. Incentivar a leitura é dever de todo professor, não importando a sua disciplina.



Esse texto recebi de uma comunidade que participo,não contendo a indicação bibliográfica,mais fica aqui os créditos do possivel autor.

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